14 de junho de 2005

Olhar o Mundo

Amar. Ser amado. Nunca esquecer a nossa própria insignificância. Nunca nos habituarmos à violência indescritível e à disparidade grosseira da vida à nossa volta. Procurar alegria nos lugares mais tristes. Perseguir a beleza até à sepultura. Nunca simplificar o que é complicado nem complicar o que é simples. Respeitar a força, nunca o poder. Acima de tudo observar. Tentar compreender. Nunca desviar o olhar. E nunca, nunca esquecer.

Arundhati Roy in O fim da imaginação

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